Pesquisar este blog

terça-feira, 28 de junho de 2011

Esporte e Paz


Este é o segundo artigo da série esporte e paz,onde mostra o esporte em segundo  mas plano  e a paz em primeiro
Um time repleto de craques brasileiros como a dupla tetracampeã Romário e Bebeto participaram em  um amistoso beneficente na Chechênia, jogando contra um combinado local que teve em campo o próprio presidente da região separatista russa, o ex-rebelde Ramzan Kadyrov.
O líder checheno explicou que a capital da região recebe nesta terça estrelas como Cafu, Raí, Élber e Dunga, entre outros "famosos jogadores brasileiros" que participarão do evento batizado de Brazil Stars.
"Faremos o máximo possível para que hoje seja um dia de festa para todos os torcedores russos de futebol. Estou convencido de que (o amistoso) será acompanhado com grande interesse em todo o território de nosso país", afirmou Kadyrov, que também entrará em campo pelo time local.
Ele confirmou a presença do alemão Lothar Matthaus, mas lamentou a ausência do francês Zinedine Zidane, que "não pôde vir porque sua filha adoeceu". "Estou totalmente convencido de que o partida de hoje será um grande acontecimento, lembrado tanto pelos torcedores do Brasil como por todos os torcedores russos", declarou o líder.
Kadyrov afirmou que "a partida contribuirá para melhorar a compreensão mútua e fortalecer a unidade entre os povos da Rússia". "Justamente nas esferas do esporte, cultura, arte e literatura é que devemos mostrar nossas melhores qualidades. Devemos estar unidos e encontrar caminhos que levem à nossa unidade, à grandeza da Rússia", destacou.
Os organizadores do evento doaram parte da renda do amistoso para as vítimas das enchentes na Região Serrana do Rio de Janeiro.
OBS:informações cedidas pelo site UOL

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Tai Chi Chuan

TAI CHI CHUAN
Em 1200 d.C. o monge Taoísta Chang San-feng fundou um templo na Montanha Wu-tang, para a prática do Taoísmo, visando o supremo desenvolvimento da vida humana. Mestre Chang enfatizou a harmonia do Yin/Yang como um meio de melhorar o desenvolvimento da mente e da habilidade física, a meditação natural, bem como, movimentos naturais do corpo propulsados por uma energia interna que deveria ser desenvolvida a um certo nível de aquisição. Este complexo sistema de práticas recebeu o nome de Tai Chi Chuan.
Na época, o Tai Chi Chuan também foi criado com propósitos de combate, como uma arte marcial para o desenvolvimento externo e interno. Mas com o passar dos séculos esta função foi diminuindo e se colocou mais ênfase nos propósitos relativos ao desenvolvimento da saúde. Tai Chi significa "o supremo". Isto significa melhorar e progredir em direção ao ilimitado; significa a existência imensa e o grande eterno. Os verdadeiros e dedicados mestres permaneciam nas montanhas e junto com seus seguidores levavam uma vida monástica com o objetivo de manter a arte pura. Eles meditavam e praticavam diariamente para elevar o espírito, a condição da mente, disciplinar o corpo e elevar a essência. Desta forma, o sistema original foi preservado mais ou menos intacto, com as disciplinas da mente e do corpo sendo incluídas no treinamento. Desde um grande esforço e concentração, como firme dedicação, eram requeridas para se atingir qualquer nível de evolução no Tai Chi. Um sistema monástico rapidamente se desenvolveu e participar disto tornou-se um privilégio exclusivo. Aqueles que atingiram altos graus tornaram-se líderes do sistema e, seguidos por seus entusiastas, eles formaram um relacionamento de treino único entre mestre e discípulo.
Esta tradição teve um importante papel na passagem do conhecimento e da sabedoria do Tai Chi para a sociedade e o poder imenso de sua influência foi capaz de fluir profundamente em todas as classes sociais. Suportado pelas pessoas comuns e às vezes até pelos imperadores (como quando o Mestre Chang San-feng foi convocado para dar conselhos aos governantes sobre a filosofia Taoísta), o templo do estilo Tai Chi adquiriu tão forte imagem, que o Tai Chi era a suprema arte da Vida. Mestres de Tai Chi eram observados como símbolo de sabedoria.
Eles eram altamente respeitados especialmente por praticarem justiça, caridade, educação e artes de medicina. Seguidores do Tai Chi acreditavam que o povo deveria se disciplinar para ser espiritual, saudável, bom e inteligente; ser responsável e auxiliar os outros para atingir graus maiores de desenvolvimento; amar a verdade; lutar ferozmente contra a imoralidade e a injustiça e proteger os necessitados e os fracos. Foi com estes objetivos na mente que o aspecto da arte marcial do Tai Chi se desenvolveu e foi enfatizado. Os sobrenomes das famílias se associaram com os diferentes estilos do Tai Chi que foram sendo ensinados de boca a ouvido, de geração em geração, como por exemplo o estilo Chen, o estilo Yang e o estilo Wu. Muitos destes são ainda conhecidos hoje. Cada estilo era distinto, mas todos seguiram os princípios Clássicos do Tai Chi.
Foi Yang Luchan que ao treinar Tai Chi Chuan com Chen Wan Ting (1771-1853), divulgou mais e mais o Tai Chi Chuan. Se a família Chen foi o berço do Tai Chi Chuan, a família Yang foi a fonte principal de sua propagação graças a Yang Luchan (1799-1872). Foi seu neto Yang ChengFu (1883-1936), que sistematizou e divulgou o Tai Chi Chuan por toda a China, difundindo-o como prática profilática. Seu filho e herdeiro Yang Zhenduo é quem hoje dá continuidade ao seu trabalho, sendo reconhecido atualmente como a maior autoridade mundial em Tai Chi Chuan.  


Estilo Yang Tradicional de Tai Chi Chuan
O Estilo Yang de Tai Chi Chuan foi criado por Yang Luchan. Ele estudou o Estilo Chen de Tai Chi Chuan durante aproximadamente 30 anos e mais tarde foi para Pequin, onde removeu alguns movimentos da forma original do Estilo Chen, como saltos vigorosos, passos pesados e alguns movimentos difíceis, criando o Estilo Yang.
O Estilo Yang é simples, elegante e de fácil aprendizagem, usando a força interna. Apropriado para pessoas de todas as idades e condições de saúde, tornou-se o estilo mais popular de Tai Chi Chuan em todo o mundo. Os movimentos fluem continuamente mantendo uma velocidade constante, sendo suaves, imponentes, circulares e equilibrados. A postura corporal é equilibrada e centralizada, expressando uma aparência majestosa e graciosa. Existem naturalmente muitas variações de estilo como resultado das diferentes abordagens dos professores e mestres. Devido a estas variações, o atual Mestre do Estilo Yang Tradicional, Mestre Yang Zhenduo (bisneto de Yang Luchan), vem trabalhando para preservar os princípios mais importantes do Tai Chi Chuan que são o coração do Tai Chi. Ele diz que estes princípios devem ser estudados e praticados cuidadosamente, com consciência, atenção e dedicação, para que a arte não se deturpe e perca o seu grande valor tanto externo, melhorando a saúde das pessoas, como interno, na formação do caráter e desenvolvimento interno e espiritual, dos indivíduos da sociedade atual.


Fonte:http://www.vivernatural.com.br

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Esporte e educaçao


Sabemos que a prática de esporte é um instrumento educacional que propicia o desenvolvimento tanto individual quanto social da criança. O esporte, infelizmente, não é utilizado pelas instituições educacionais na proporção que deveria. Através da prática esportiva promovemos a socialização, a rotina, o cumprimento de regras, o respeito, a persistência, o saber competir, o aguardar a sua vez, o romper limites, o saber ganhar, o saber perder e muitos outros quesitos. É uma fonte inesgotável de conceitos éticos e morais tão importantes para a formação do indivíduo. Quando falo em esporte não estou me referindo à Educação Física e sim a uma opção esportiva. O esporte é uma ramificação da Educação Física, porém deve existir independente dela. O professor de Educação Física deve sim proporcionar o conhecimento de cada esporte para que o indivíduo possa optar, com competência, qual esporte gostaria de praticar. A Educação Física faz parte do currículo escolar e é aplicada no período em que o indivíduo freqüenta as aulas. O esporte deve ser proporcionado pela escola em horário oposto às aulas para que o indivíduo possa freqüentar e se dedicar. O esporte tem a magia de integrar o indivíduo independente da classe social, raça ou religião. Desenvolve no indivíduo a capacidade de trabalhar em grupo, de cumprir horário, de saber ouvir, de conhecer o próprio limite, conhecer o próprio corpo, de admitir que precisa melhorar, respeitar as diferenças e tantos outros aspectos tão difíceis de serem conscientizados, além de evitar o sedentarismo tão comum nos dias de hoje onde o indivíduo passa horas sentado em frente a um computador ou a uma televisão seja assistindo ou jogando videogame. O esporte deve ser o maior aliado da educação. Juntos promovem o desenvolvimento integral do indivíduo de forma harmoniosa e sadia despertando para a cidadania e assim formando pessoas de bem. Presenciamos no Pan-americano 2007 que nossos atletas embora estejam nos proporcionando tanta alegria pelo desempenho que estão tendo, não tiveram o mínimo de incentivo nem das escolas, nem do governo. Em cada entrevista com nossos atletas vencedores ficamos sabendo que o esforço foi próprio e de algum “anjo bom” que o auxiliou e o incentivou muitas vezes até comprando um par de tênis para que ele parasse de treinar descalço. É realidade que os patrocinadores investem em times que estão ganhando. O atleta que tem potencial e quer treinar, porém ainda não se destacou ninguém o enxerga. Somente após uma medalha conseguida é que ele passa a ser conhecido e então patrocinado. Ocorre que para chegar neste estágio ele teve que se dedicar muito e só conseguiu com o apoio da família e com a própria força de vontade. Escola e esporte é a combinação perfeita para uma sociedade mais justa. O jovem que estuda num período e que pratica esporte no outro, dentro da própria escola, se manterá ocupado com atividades prazerosas e não estará ocioso nas ruas ocupando o seu tempo aprendendo o que não deve. O próprio presidente Lula afirmou que fica muito mais barato para o governo investir em programas de incentivo ao esporte do que na manutenção desse mesmo indivíduo em presídios por ter cometido delitos. Já que se tem esta consciência, vamos colocá-la em prática. O esporte sozinho não consegue formar integralmente o indivíduo daí a necessidade da parceria com a educação. Havendo esta parceria o indivíduo será desenvolvido em suas competências cognitivas, sociais, pessoais e produtivas.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

ESPORTE e PAZ


Começarei agora uma série de vários acontecimentos envolvendo esporte e problemas políticos, que mostram o esporte em segundo plano mas a PAZ em primeiro.
Pelé, o maior jogador de futebol de todos os tempos é, reconhecidamente, uma das personalidades mais conhecidas em todo o mundo. Eleito o Atleta do Século XX, recebeu merecidas homenagens pelos quatro cantos do planeta.

Entretanto, uma de suas façanhas mais extraordinárias não é muito conhecida do grande público: sua fama e prestígio chegaram a tal ponto que foi capaz de paralisar uma guerra. Esse fato inusitado aconteceu durante uma excursão do Santos à África, em 1969.

O antigo Congo Belga vivia uma sangrenta guerra civil. Assim que a delegação do Santos chegou ao país, onde disputaria uma partida amistosa, os dirigentes foram informados do conflito e o conseqüente cancelamento do jogo. A notícia de que a população não poderia ver o rei de o futebol jogar causou uma grande comoção no país, inclusive entre as partes em luta.

Então os conflitantes entraram num acordo e a guerra parou para que o jogo fosse realizado. O Santo acabou realizando duas partidas na região e a paz reinou no país naqueles dias, sem que nenhum tiro fosse disparado.

Assim que a delegação, escoltada até o aeroporto, deixou o país, a guerra recomeçou
...
Ou seja, muitos falam q eu esporte não agrega valores mais agregam sim. Em um país onde a desavença o ódio a morte reinava, apenaS um time pode ajudar a criar paz e esse foi caso de SANTOS da década de 60 .4 de fevereiro de 1969 Um dia que os habitantes do CONGO não esquecem pois por meio do esporte tiveram um dia de paz
Informações cedidas pelo BLOG: ETERNA BOLA

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Handebol

Não se sabe exatamente quem criou o handebol, embora se tenha registros de modalidades semelhantes em vários momentos históricos. A verdade é que, desde a criação da bola, a prática do handebol já parecia ser algo inevitável. Para se ter uma idéia, um jogo parecido (a principal diferença é que não havia balizas) já era praticado naGrécia Antiga, fato até citado por Homero na Odisséia. 

Entretanto, a fama de criador do handebol é de um professor de Educação Física: o alemão Karl Sshelenz, considerado o pai do esporte. Em 1919, o professor reformulou o “Torball”, uma modalidade parecida, só que destinada a mulheres. Desta forma, o esporte passou a ser praticado por homens, ganhou novas regras (passou a ser praticado em um campo maior, por exemplo) e um novo nome: Handball. 

Devido ao fato do esporte ter sido desenvolvido por um professor de educação física, o handebol ganhou grande aceitação nas escolas e colégios de muitos países, como Alemanha, Áustria, Suécia, Dinamarca e Checoslováquia, iniciando assim, as primeiras competições internacionais. 

Até então, as regras do esporte eram publicadas pela Federação Alemã de Ginástica, fato que mudou em 1927, com a criação da Federação Internacional de Handebol, composta por 39 países membros. 

Outro importante capítulo da história do handebol foi a sua inclusão pelo COI (Comitê Olímpico Internacional) nos Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936. No Brasil, o esporte foi introduzido por volta de 1930 no Estado de São Paulo, e a partir de então, o handebol não parou de crescer.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Preconceito no esporte


O preconceito racial ainda é visível na sociedade brasileira, apesar de tão negado pela população.  Do ponto de vista conceitual, o racismo surge no século XIX, graças à concepção biológica (e hoje inadequada) de “diferenças de capacidade entre raças”. Mas se pode dizer que racismos em terras brasileiras existem desde que os europeus aqui chegaram.
Hoje o termo “racismo” deixou de ser um conceito, pelo menos um conceito simples de definir, mas de alguma maneira remete a um conjunto de atitudes que têm como motivações os preconceitos contra características físicas, procedência social e/ou cultural, entre outras.
O esporte, e particularmente o futebol, é constantemente citado como exemplo de que no Brasil o preconceito inexiste. O exemplo fica ainda mais convincente diante da comparação com acontecimentos nos países europeus, onde são comuns os casos de ataques raciais por parte de torcedores.
Mas o que pode ser um agravamento das questões raciais, a transmissão em rede para todo mundo de exemplos de preconceitos entre torcedores, de torcedores em relação a jogadores, ou entre jogadores, pode ter um efeito benéfico. Cada jogada, cada falta e cada xingamento está sendo captado por câmeras espalhadas em todo o gramado e explanados em TVs, rádios e jornais, o que facilita a detecção do preconceito racial.
A reação acaba sendo imediata. Hoje o movimento contra o preconceito racial nos esportes é grande e um dos melhores exemplos foi à campanha desencadeada na última Eurocopa.
Representantes do Esporte e suas ações
O secretário-executivo do Ministério dos Esportes, Orlando Silva de Jesus Júnior, que já participou de debates sobre o racismo no esporte na Comissão de Direitos Humanos, solicitou à FIFA, Federação Internacional de Futebol, que o combate ao racismo faça parte das regras do jogo.
Os exemplos também partem da sociedade civil. “O esporte deve ser o instrumento básico para o fim do preconceito no mundo”, diz Roberto Martinho, mais conhecido como Martinho, advogado há mais de dez anos. Devido à paixão pelo esporte, Martinho decidiu se especializar em direito desportivo. Ele possui um blog (www.confrariadosesportes.com.br) onde atua a fim de combater o preconceito dentro do esporte.
Segundo Martinho, o preconceito é algo muito sério “porque na verdade a raça é humana e não negra ou branca”, conforme se ouve.
Outro fator interessante citado por Martinho em seu blog é o preconceito que paira sobre a mídia.
Martinho diz que a melhor maneira para diminuir o preconceito dentro ou fora do esporte seria um trabalho em conjunto das mídias, confederações, federações e operadores das legislações desportivas, onde deve ser dado um novo foco, outra visão para o preconceito.
Mas e o Brasil, o país teria motivos para entrar nesta luta contra o “racismo” no esporte, e principalmente no futebol, se por aqui se nega tanto que o preconceito, principalmente nos campos, exista?
É lógico que sim, pode-se responder. Até porque a melhor maneira de combater um mal é tendo consciência das suas dimensões e conhecendo a sua realidade
E para vocês leitores o que acham que deviam fazer para acabar com o preconceito?

terça-feira, 12 de abril de 2011

Briga de torcida

Esvaziar os estádios, extinguir as torcidas organizadas, como solucionar este problema?

(Torcida organizada é a denominação dada a uma associação de torcedores de um determinado clube esportivo no Brasil e no mundo. A maioria das torcidas brasileiras são uniformizadas, ou seja, seus membros usam roupas com a marca da própria torcida.São a cara do time criam gritos para incentivar o time,mascote,produtos com seu logo,etc...).

A crescente ocorrência de brigas em estádios vem ocupando cada vez mais as paginas de boletins policiais, lembrando mais uma guerra do que um esporte.


Já fui a muitos estádios e já presenciei brigas entre torcidas, normalmente causadas pelas TORCIDAS ORGANIZADAS, não generalizando, pois acredito que são as “ORGANIZADAS” que mais cantam ,seguem e apóiam o time, digo que no meio delas há vândalos, marginais que se travestem de torcedores e vão para estádio apenas para brigar.


Penso que quem vai ao estádio para brigar, tem que ser tratado como criminoso ou levado para um ringue, se o individuo esta com raiva por que não faz uma luta marcial, são pessoas que em sua vida social devem ter muitos problemas, pois já vão para o  estádio com este intuito.


Penso que esvaziar os estádios não é solução, penso que aumentar o policiamento e rastreamento dos brigões com os anos resolveria este problema, pois somos um país de COPA DO MUNDO... Com este tipo de gente nos estádios daremos um verdadeiro vexame em 2014.


E vocês leitores o que acham a respeito disto?



quarta-feira, 30 de março de 2011

História do Esporte


O homem está interligado e correlacionado ao esporte
desde os primatas, quando fugiam de animais
predadores, lutavam por áreas e regiões e disputavam
domínios no início das coletividades. Acredita-se que
depois da alimentação, a mais antiga forma de
atividade humana é a que hoje se conhece por
esporte.

Mas a prática desportiva teve início remoto, onde já
havia monumentos de vários estilos dos antigos
egípcios, babilônios, assírios e hebreus com cenas de
luta, jogos de bola, natação, acrobacias e danças.
Entre os egípcios, a luta corpo-a-corpo e com espadas
surgiram por volta de 2.700 a.C. e eram exercícios
com fins militares. Os outros jogos tinham caráter
religioso.

Campeonatos, torneios, olimpíadas, recordes, títulos,
medalhas, torcidas e comemorações. A aura mítica do
esporte e seus heróis - os atletas - fazem parte do dia-
a-dia de bilhões de pessoas ao redor do planeta. As
disputas esportivas têm o poder de colocar países
inteiros em compasso de espera. O Brasil pára para
ver os jogos da seleção na Copa do Mundo e o
mesmo se repete na Argentina, na Inglaterra ou na
Itália. Nações dos cinco continentes acompanham as
transmissões de provas e partidas dos Jogos
Olímpicos, mesmo que seus esportistas não tenham
qualquer chance de vitória.

A longa história do esporte ajuda a entender como um
fenômeno surgido há milênios se perpetuou no
imaginário do homem. Inicialmente, a prática esportiva
está ligada aos exércitos e às guerras. Aprimorar e
desenvolver a força física do soldado, além de
significar mais chances de vitória nas batalhas, serve
para demonstrar a superioridade de um povo.
Na China desenvolveu-se o Kung-fu há mais ou
menos 5 mil anos. Acredita-se que foram os gregos e
os persas os pioneiros na sistematização da prática do
esporte.

A luta corpo-a-corpo e com espadas. Arqueólogosencontraram monumentos de babilônios, assírios e
hebreus com representações de jogos com bola,
natação, acrobacia e danças.
Os gregos foram o primeiro povo europeu a atingir alto
grau de civilização. A Educação Física, assim como a
Filosofia, a Lógica, a Arquitetura e as artes em geral,
está entre as principais heranças por eles deixadas ao
mundo moderno.

Mas é na Grécia Antiga que o esporte passa a ocupar
um lugar de destaque na sociedade. A Educação
Física deixa o campo militar e se torna motivo de
distinção social. A prática esportiva é a única atividade
que, mesmo gerando suor, causa orgulho nos
cidadãos. O trabalho, por exemplo, cabe ao escravo e
não confere prestígio aos homens livres. O filósofo
Sócrates registra a importância do esporte para a
sociedade da época: "Nenhum cidadão tem o direito
de ser um amador na matéria de adestramento físico,
sendo parte de seu ofício, como cidadão, manter-se
em boas condições, pronto para servir ao Estado
sempre que preciso. Além disso, que desgraça é para
o homem envelhecer sem nunca ter visto a beleza e
sem ter conhecido a força de que seu corpo é capaz
de produzir".

Escavações feitas na Grécia revelaram que, por volta
de 2.500 a.C., os micênios (povo que vivia na região)
haviam formado uma civilização em que se cultivavam
tanto as artes como os jogos.

Conta-se no livro VIII da Odisséia que Ulisses, ao ser
desafiado pelos lutadores e atletas do rei Alcino,
lançou um peso maior que os convencionais neste tipo
de competição a uma distância nunca alcançada
mesmo com pesos normais.

Tanto Aristóteles como Hipócrates escreveram
reconhecendo o valor dos exercícios físicos, chegando
até a achar que a educação do corpo deveria preceder
a do intelecto.

O esporte ocupava lugar de destaque entre
espartanos e atenienses. Na Idade Média, com o
crescimento da força do Cristianismo, que pregava
mais a purificação da alma do que a do corpo, o
esporte entrou em uma fase de estagnação, pois foi
um período de guerras e conquistas. Na Renascença(século XVI e XVII), com o surgimento do Humanismo,
a Educação Física foi revivida.

Com a conquista da Grécia Antiga pelos romanos, em
456 a.C, os jogos olímpicos entram em declínio. A
proposta de integrar os cidadãos em competições
marcadas pela cordialidade cede espaço a disputas
cada vez mais violentas. A última Olimpíada da Era
Antiga acontece em 393 d.C, quando o imperador
romano Teodósio I proíbe a realização de festas para
adoração de deuses.

A partir do século IV, passando por toda a Idade
Média, o esporte vive um período de estagnação,
principalmente no Ocidente. O cristianismo prega a
purificação da alma; o corpo, colocado em segundo
plano, serve mais às penitências do que ao
desenvolvimento de aptidões esportivas. A Educação
Física, pelo menos na perspectiva adotada na Grécia
antiga, desaparece ou é praticada de forma isolada
por pequenos grupos.

A retomada do esporte se dá lentamente. O
Humanismo, nos séculos XVI e XVII, redescobre a
importância a atividade física. As bases dos conceitos
modernos de esporte surgem na Europa do século
XVIII, quando a Educação Física volta a ser
sistematizada. No século seguinte, em Oxford
(Inglaterra), se dá a reforma dos conceitos
desportivos, com a definição das regras para os jogos.
A padronização dos regulamentos das disputas
favorece a internacionalização do esporte.
No fim do século XIX, há três linhas doutrinárias de
atividade física: a ginástica nacionalista (alemã), que
valoriza aspectos ligados ao patriotismo e à ordem; a
ginástica médica (sueca), voltada para fins
terapêuticos e preventivos; e o movimento do esporte
(inglês), que introduz a concepção moderna de
esporte e impulsiona a restauração do movimento
olímpico, com o barão Pierre de Coubertin. Esta última
linha prevalece e leva à realização da primeira
Olimpíada da Era Moderna em 1896, em Atenas.
A primeira metade do século passado é marcada por
um desenvolvimento lento do esporte. Duas guerras
mundiais (1914/1918 e 1939/1945), a revolução
comunista de 1917, o crack da Bolsa de Nova York em1929 criam dificuldades em escala planetária para o
treinamento de atletas, a realização de competições e
viagens das equipes. Por causa das guerras mundiais,
três edições dos Jogos Olímpicos foram canceladas -
1912, 1940 e 1944. Neste quadro de relativo
marasmo, a Associação Cristã de Moços (ACM) se
destaca nos Estados Unidos, criando novas
modalidades esportivas - como o basquete e o vôlei -
ou inovando com as concepções pioneiras de
ginástica de conservação.

Na segunda metade do século XX, notadamente entre
1950 e 1990, o esporte é sacudido por uma nova
realidade. A concepção do "Ideário Olímpico" e sua
máxima de "o importante é competir" saem de cena. A
Guerra Fria estimula o uso ideológico do esporte,
colocando em segundo plano o fair play. A simples
prática esportiva deixa de ser relevante, pois o que
importa é o rendimento, o resultado. Inicia-se um
rápido processo de profissionalização dos atletas,
alçados à condição de estrelas da mídia e heróis
nacionais. A corrida em busca de recordes e títulos faz
com que organismos internacionais lancem manifestos
denunciando a exacerbação da competição e
alertando os governos para as novas
responsabilidades do Estado no que se refere às
atividades físicas. Os textos destacam a necessidade
de garantir à população em geral - e não apenas aos
atletas - condições que levem à democratização do
esporte.

A última década do século passado revela a
aceleração das mudanças na prática esportiva.
Consolida-se a idéia de esporte como direito de todos.
Grupos até então pouco atendidos na questão da
atividade física ganham mais atenção. Dois exemplos
de tal transformação são a terceira idade e a pessoa
portadora de deficiência. Amplia-se o próprio conceito
de esporte, desmembrado em esporte-participação
(lazer) e esporte de rendimento (competição). O papel
do Estado também se altera. Ele deixa de apenas
tutelar as atividades esportivas. Passa a investir em
recursos humanos e científicos. Além disso, no campo
do alto rendimento, dá atenção especial às questões
éticas, como o combate ao doping.No caso do esporte de alto rendimento, percebe-se o
avanço da lógica mercantilista. Provas, partidas e
torneios são espetáculos; atletas, produtos em
exibição. Equipes de futebol, atletismo, vôlei ou
basquete funcionam como uma espécie de grande
companhia artística, com astros (atletas) milionários e
shows (partidas ou provas) que mobilizam a mídia e o
público. Estimuladas pela cobertura das TVs, novas
modalidades ganham importância. Os chamados
esportes radicais (surfe, skate, kitesurfe, bicicross,
motocross, entre outros) proporcionam imagens de
impacto e conquistam novos fãs a cada dia. Além
disso, multiplicam-se os "esportes-filhotes", derivações
de modalidades amplamente difundidas. Vôlei de
praia, futsal e beach soccer são alguns exemplos do
fenômeno.

No século XVIII é quando surgem as bases dos
conceitos modernos do esporte de hoje. Até o Século
XIX, porém, tudo o que se entendia como esporte era
a Educação Física sistematizada. Foi quando em
Oxford, na Inglaterra, iniciou-se o processo de reforma
estrutural dos conceitos desportivos, surgindo então
as primeiras regras definidas de jogos. Logo depois,
houve a internacionalização deste conceito, quando
nasceu definitivamente o esporte moderno.

Fonte: Scribd

quarta-feira, 23 de março de 2011

Esporte e saúde


Motivos importantes para a prática da atividade física

1 – Auto estima
A prática regular de exercícios aumenta a confiança do indivíduo.

2 – Capacidade Mental
Pessoas ativas apresentam reflexos mais rápidos, maior nível de concentração e memória mais apurada.

3 – Colesterol
Exercícios vigorosos e regulares aumentam os níveis de HDL (lipoproteína de alta densidade, o “bom colesterol”) no sangue, fator associado à redução dos riscos de doenças cardíacas.

4 – Depressão
Pessoas com depressão branda ou moderada, que praticam exercícios de 15 a 30 minutos em dia alternados, experimentam uma variação positiva do humor já após a terceira semana de atividade.

5 – Doenças Crônicas
Os sedentários são duas vezes mais propensos a desenvolver doenças cadíacas. A atividade física regula a taxa de açúcar no sangue, reduzindo o risco de diabetes.

6 – Envelhecimento
Ao fortalecer os músculos e o coração, e ao amenizar o declínio das habilidades físicas, os exercícios podem ajudar a manter a independência física e a habilidade para o trabalho, retardando o processo de envelhecimento.

7 – Ossos
Exercícios regulares com pesos são acessórios fundamentais na construção e manutenção da massa óssea.

8 – Sono
Quem se exercita “pega” no sono com mais facilidade, dorme profundamente e acorda restabelecido.

9 – Stress e Ansiedade
A atividade física libera os hormônios acumulados durante os momentos de stress. Também funciona como uma espécie de tranqüilizante natural – depois do exercício a pessoa experimenta uma sensação de serenidade.
Conceitos importantes para a prática da atividade física
 
Avaliação Correta

Adquira, progressivamente, bons hábitos alimentares. Faça cerca de 5 a 6 refeições moderadas por dia.

O café da manhã deve ser rico e diversificado, constituindo uma das principais refeições.

Elimine ou evite de sua dieta os alimentos que só contribuem com calorias e que não têm valor nutritivo.

Evite chá, café e álcool, pois podem causar uma indesejável diminuição da eficiência muscular.

Prefira água e sucos naturais, em detrimento de bebidas artificiais.

Evite alimentos gordurosos, pois além de prejudicar o processo digestivo, aumentam o colesterol e o percentual de gordura no organismo.

Inserir alimentos ricos em carboidratos é muito importante, porém o excesso pode ser transformado em gordura e depositado no tecido adiposo.

Freqüência e Intensidade do Programa de Exercícios

Para se adquirir um bom condicionamento, por meio de um programa eficiente de treinamento, deve-se levar em consideração os principais fatores que afetam as melhoras induzidas pelo treinamento. São estes: o nível inicial de aptidão, a freqüência, a intensidade, a duração e o tipo (modalidade) de treinamento.

A intensidade é estabelecida no exercício em termos de percentual da resposta da frequência cardíaca máxima individual.

Níveis de treinamento que proporcionam melhora na aptidão aeróbica, variam entre 60 e 85% da freqüência máxima, dependendo do nível de capacidade aeróbica individual.

A freqüência de treinamento aeróbico deve ser de, no mínimo, três vezes por semana.